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Em busca de uma filosofia industrial

por Carlos Esteves

Filosofia industrial LPDIP

Como realizar a busca de uma filosofia industrial com o método LPDIP aplicado ao Desenvolvimento Integrado de Produtos

Em primeiro lugar, conforme sua organização cresce, ela irá em busca de uma filosofia industrial. Algo que a defina como modelo.

Em outras palavras é como se fosse a sua identidade de referência no seu mercado.

A busca de uma filosofia industrial não é a criação do mais novo meio de produção que entrará nos livros de TGA (Teoria Geral de Administração)

Ao longo dos meus quase 50 anos de carreira, aprendi que, para as indústrias crescerem de forma sustentável é preciso criar e reinventar constantemente a sua própria filosofia de trabalho.

Seja para atualizar os seus meios de produção, criar produtos ou expandir as suas atividades, uma identidade própria precisa ser formada, desenvolvida, vivida e constantemente ser revisada.

As tecnologias costumam nascer e serem totalmente reinventadas em ciclos de 7 a 10 anos.

Quando não evoluem ou não se renovam constantemente, podem se tornar obsoletas e introduzir “gaps” tecnológicos nas empresas. 

Os pilares da busca de uma filosofia industrial

Três pilares de sustentação são necessários:

  • Pessoas;
  • Conhecimentos associados aos processos;
  • Tecnologias;

Não falo isso de uma forma genérica. Posso rapidamente mostrar porque eles são os pilares nesta busca.

Coloco as “pessoas” em primeiro lugar, porque elas são essenciais para sua criação. Qualquer filosofia nasce de pessoas que propõem novos métodos de trabalho.

São métodos baseados nos valores e ideais daquela organização.

Juntamente com as pessoas, vêm os “conhecimentos associados aos processos”, que precisam ser muito bem estabelecidos, para a melhor condução das atividades de uma forma integrada.

E não menos importante, as “tecnologias” em uso. Sabemos que os softwares certos, alinhados com “pessoas” e “processos”, é o que vai preparar a base da nova filosofia desejada.

Como iniciar o processo?

As organizações com escolha de bons valores éticos, que conseguem envolver seus profissionais de forma efetiva, afetiva e acolhedora, de saída estão na frente nesta busca.

Naturalmente, elas oferecem um ambiente próprio para mudanças na organização e aí então, o modelo está quase pronto.

Mesmo assim, muitas vezes, existem processos que quase não dão espaço para se pensar no novo.

Nesse sentido, frequentemente, noto problemas nas organizações com excelente capital humano, mas que patinam nas suas escolhas de um novo ambiente para a organização.

Desde as escolhas de softwares, métodos de trabalhos e fragmentação de filosofias de trabalho que não estão integradas entre si. 

Os cabeças brancas podem ajudar!

A parte boa de ser um “cabeça branca” é saber como esses três pilares podem se conectar.

Enquanto eles não se conectam, o processo vigente pode ficar muito oneroso e custar às empresas a perda de mercado e, muitas vezes, levá-las a falência.

Para contribuir com as organizações, gostaria de passar meus acertos e quem sabe, compor mudanças positivas na filosofia que você e sua empresa estão envolvidos. 

De início, sugiro um “overview” nos processos e nas tecnologias da sua organização. Desta forma, conseguiremos enxergar todos os processos, arquiteturas de softwares, integrações e times de trabalho.

Quando fazemos isso, nós poderemos perceber a existência de muitos processos desconectados, onerosos e com muitos remendos. 

Vamos começar a busca de uma filosofia industrial!

Antes de tudo, para tal tarefa, as organizações precisam convidar e propor a todos os seus profissionais um desafio, que seria o de levá-las a um futuro sustentável.

Vamos reavaliar todo o ambiente de trabalho, processos e as tecnologias em uso, tais como:

  • Conhecimentos em liderança, processos e tecnologias para desenvolvimento integrado de produtos;
  • Gestão de projetos de forma estruturada;
  • Gerar um ambiente saudável para mudanças;
  • Propor treinamentos e novos procedimentos de trabalho;
  • Avaliação das tecnologias e softwares em uso;
  • Propor modificações nos processos;

Somente com todos juntos nesta jornada, poderemos buscar e encontrar uma conexão perfeita para uma nova visão de futuro. 

Vou deixar aqui, uma “master class” do método LPDIP, que fala sobre como funciona a criação de novos projetos nas empresas e a escolha dos líderes nas grandes organizações.

https://lpdip.com.br/conteudos/formacao-de-lideres-lpdip/

Os negacionistas da busca da nova filosofia industrial

De saída, esse convite pode gerar uma onda de narizes tortos e um festival de má vontade.

Ao passo que a proposta de algo novo irá mexer em algo que de “certa forma parece estar funcionando”, então esteja preparado para este tipo de comportamento!

Muitos pretendem deixar as coisas como estão e sem qualquer tipo de mudança,

Frequentemente, presenciei muitas reuniões com diretores, gerente e equipes inteiras se esquivando de utilizar qualquer novo modelo de gestão.

Muitas pessoas acreditam que novos processos e tecnologia são rotulados como novos problemas e não como uma possibilidade de solução.

Finalmente, você conseguirá identificar rapidamente quem deseja avançar ou não com as mudanças.

O começo do novo

Contudo as organizações que conseguiram e foram capazes de envolver TODOS da organização, partiram decididamente para discutir o futuro de suas empresas e conseguiram garantir a perenidade dos negócios.

Neste caso, muitos RH’s modernos oferecem formas eficientes de se conseguir este envolvimento, colocando o foco total nos profissionais e seus times de trabalho

Um convite ao atraso

Em seguida, partimos para analisar os softwares PLM e ERP em uso. Temos então ai, o segundo grande desafio.

Já estou acostumado a ver muitas consultorias, que incentivam as empresas a investirem rios de dinheiro em determinado tipo de software e prometem que tudo irá se resolver apenas com esta aquisição.

Ao mesmo tempo, vejo várias empresas sofrendo, quando a escolha é mal sucedida.

Mesmo com a compra de softwares de ponta, se a integração não for bem executada, muitos processos podem ficar totalmente frágeis, duplicados, remendados e com cadastros desintegrados.

Software e Tecnologia

Ainda assim, deixo um aviso bem claro por aqui. A tecnologia será muito importante, quase vital, mas tome os devidos cuidado para realizar a escolha.

Que tal utilizar um método para a aquisição de softwares?

Como buscar arquiteturas de softwares de desenvolvimento de produtos que funcionam?

Em outras palavras, a tecnologia têm que vir para servir a nova filosofia e para atingir todos os propósitos que a envolvem.

Nesse meio tempo, vou deixar aqui para vocês, mais uma “master class” do LPDIP que propões algumas guias mestras para auxiliar na escolha de um software PLM.

https://lpdip.com.br/produtos/plm/

Agora é começar a dar forma sua filosofia

A pergunta que me fazem é fatal: “E como podemos resolver isso?” Minha resposta é padrão: “Quando nós podemos começar?”

Por fim, alguns desafios e caminhos para conseguir iniciar e achar sua filosofia de trabalho estão dados.

A jornada de transformação é longa e precisa de TODOS para ter sucesso.

Lembre-se que essa filosofia, tende a ter um ciclo de vida grande na organização, sendo modelada pelas melhores práticas.

Dica Bônus

Por último, se sua organização busca sua filosofia de trabalho, uma ferramenta indispensável é o LPDIP – Liderança em Projetos de Desenvolvimento Integrado de Produtos. 

Acesse os conteúdos LPDIP e aproveite todo o material disponível.

Site: https://lpdip.com.br/

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E aí, quando vamos começar?

Carlos Esteves LPDIP
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